Reencarnação: uma prova

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A revelação espiritual é algo divino, a verdade é única e tem chegado de várias formas para toda a humanidade. A reencarnação não deixa de ser uma dádiva maravilhosa, uma oportunidade de progresso e de experiências enriquecedoras, que leva o espírito para a frente.

Muita gente combate, deturpa, desdenha os espíritas ou quem é espiritualista e acredita piamente na continuidade da vida após a morte.

Hoje a ciência está avançada, há casos e mais casos, no entanto, muitos fecham os olhos e custam a crer. Enfim, cada um acredita no que quiser, não é mesmo?

Mas trago aqui um caso espantoso. Eu era adolescente, já praticava psicografia nas aulas práticas lá no centro espírita. Para mim, reencarnação era algo tão natural quanto comer e ficar saciado.

Na Inglaterra, houve um caso em que fica muito difícil não acreditar em reencarnação.

Em 1983, o jornal londrino Evening Post pediu a um de seus colaboradores que escrevesse sobre paranormalidade. O jornalista Ray Bryant foi à cata de matérias, evidências e acabou por conhecer o doutor Joe Keeton, conhecido por realizar regressões de vidas passadas por meio da hipnose.

Poderia parecer algo banal, porém as sessões feitas com o jornalista começaram a despertar muito mais que uma simples curiosidade. Ray Bryant, quando submetido à hipnose, assumia a personalidade de um soldado (Reuben Sttaford fora seu outro nome), que havia vivido no século 19 na Inglaterra, lutara na Guerra da Crimeia e morrera em Londres, vítima de um acidente.

As sessões eram ricas em detalhes. Datas, nomes, locais, tudo era anotado pelo médico. Outro dado curioso: o jornalista, durante as sessões, adquiria o sotaque da região onde o soldado havia vivido.

Até então, poderia ser coincidência, indução, autossugestão e coisas do tipo. Contudo, membros da equipe do doutor Joe Keeton foram atrás de todos os detalhes. Pesquisaram em cartórios, bibliotecas, jornais de época. E não é que toda a informação dada pelo jornalista batia?

Conseguiram até a lista dos sobreviventes da Guerra da Crimeia e… lá constava o nome do sargento Reuben Sttaford.

Informações que lá havia eram naturalmente ditas pelo jornalista nas sessões. Sem cometer um erro sequer. Também tiveram acesso à certidão de óbito do soldado. Ele havia morrido afogado, em Londres.

Mas aí você pode dizer: fácil. O jornalista também teve acesso às informações. Ele as decorou e soltava um punhado de informações a cada sessão.

Essa possibilidade, assim como a tal da memória escondida ser ativada são improváveis, porquanto os dados biográficos do soldado em questão não eram publicamente conhecidos.

De uma simples matéria sobre paranormalidade, o jornalista acabou nos dando uma prova incontestável de reencarnação.

Se quiser se aprofundar mais no assunto, e souber ler em inglês (infelizmente o livro não foi traduzido para nossa língua), consulte Encounters with the past: new edition, que, numa tradução livre, poderia ser Encontros com o passado: nova edição, escrito por Peter Moss com a colaboração de Joe Keeton – Sidgwick e Jackson, London – Inglaterra – 1985.