Crescer e se fortalecer no Bem

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Nosso velho planeta passa por momentos de profunda e notável transformação. As posturas, as crenças, os valores, enfim, estão sendo colocados em xeque. Todos nós estamos sendo chamados – ou despertados – para promover mudanças em nossa maneira de sentir a vida e ver com outros olhos o mundo ao nosso redor. Para alguns, estamos vivendo a era do Apocalipse, em que o fim dos tempos está cada vez mais próximo.

De acordo com essa óptica, nunca estivemos tão perto do fim. O homem destrói a natureza, aniquila o próximo, exime-se de suas reais responsabilidades diante da vida, mente, rouba e corrompe.

Se deixarmos de lado o resto do mundo e nos concentrarmos somente em nosso país, vamos nos deparar com problemas muito piores, tais como a miséria, a fome, a corrupção, o descaso de nossos governantes, o desrespeito às leis, a violência, o crime, as mortes brutais, o descaso com as questões da pandemia…

Para outros, porém, estamos vivendo a era de ouro da humanidade, porquanto é a primeira vez que o homem tem acesso a todo e qualquer tipo de informação e conhecimento.

No entanto, podemos, pela primeira vez em séculos, questionar valores e crenças. Temos liberdade de pensar, de agir, de nos expressar. Nunca o homem teve tanta liberdade para tentar, ao menos, ser aquilo que deseja. A tecnologia avança a passos largos (por exemplo, somos os melhores do mundo quando o assunto é automação bancária).

O brasileiro é assim mesmo, alegre e triste, bom e mau, certo e errado, tímido e arrojado, generoso e cruel, mocinho e bandido. Talvez essa dualidade tenha sido providencial e também por essa razão o Brasil seja um país constituído de muitos simpatizantes às religiões que pregam a existência de vida após a morte.

Não existe em outra parte do globo terrestre uma concentração de médiuns tão grande como existe em nosso país, seja pela vibração energética — favorável aos sensitivos —, seja pelo simples fato de este pedacinho do globo estar se preparando para, efetivamente, tornar-se a pátria dos sensitivos, indo muito além da pátria do Espiritismo.

Eu me incluo nessa massa de gente, tão ambígua, tão instigante, tão interessante. Gosto de estar vivendo no meio de um povo que, mesmo passando por momentos difíceis, conforme o distanciamento social deixa de ser um impeditivo, consegue arrumar tempo para encontrar amigos e tomar cerveja num boteco de esquina, beber uma água de coco no calçadão da praia, jogar conversa fiada com os amigos em rodas alegres e divertidas.

Mesmo cercado de dúvidas e indagações, tenho uma certeza: a continuidade da vida após a morte – ou após a própria vida. E, com base nesta certeza, escrevo textos que façam você refletir que tudo valeu e vale a pena, que tudo está certo.

Afinal de contas, nosso espírito não regride jamais. Nossa caminhada pelo mundo, nas sucessivas encarnações, se dá pelo movimento — o próprio nascer e morrer — e pelo crescimento, pois crescer é uma lei da natureza da qual não temos como escapar. Estamos fadados a crescer, sempre. Podemos parar e estacionar. Regredir, nunca. Crescer, sempre.

Você pode ter chegado até mim por conta dos meus livros, por indicação de amigos, ou simplesmente por mera curiosidade. Não importa como você teve acesso a este texto.

Se chegou ao final destas linhas, é porque também faz parte do grande grupo que almeja, acima de tudo, uma vida melhor para si e para os seus semelhantes. Pois façamos, ora, parte desta grande corrente ligada no bem!